3ª TRAVESSIA SOBRE O RIO TEJO


A Terceira Travessia do Tejo, rodo-ferroviária, está na ordem do dia e a sua construção, que deve estar concluída em 2013, é um passo decisivo não só para uma melhor mobilidade entre Margens mas, também para o desenvolvimento da Margem Sul.

O documento que agora é divulgado à população foi apresentado, em 27 de Abril de 2007, na Assembleia de Freguesia de Fernão Ferro, pelo autarca Fernando Reis.

Curiosamente, tendo sido aprovado pelo PS, pelo PSD e pelo membro independente, a CDU absteve-se, referindo depois, que o tinha feito porque não sabia ainda qual era a posição da Câmara Municipal do Seixal.






PONTE CHELAS-BARREIRO


RODO-FERROVIÁRIA


Para quem vive na margem sul da Área Metropolitana de Lisboa é fundamental que a futura travessia do Tejo tenha uma componente rodoviária para poder descongestionar o trânsito nas principais vias de acesso à ponte 25 de Abril e Vasco da Gama.

Nomeadamente, no IC-20 que estabelece a ligação entre a Costa de Caparica e a A2, no IC-21 que faz a ligação do Barreiro à rede rodoviária principal, na EN-378, eixo transversal que liga Sesimbra à A2, no eixo longitudinal que a Sul faz a ligação entre a EN-379 e a malha de acessibilidades á A2.

O caos rodoviário que hoje se verifica nas estradas dos concelhos do Seixal, Sesimbra, Barreiro e Almada onde vivem mais de meio milhão de pessoas, além de contribuir para a redução da qualidade de vida da população devido ao stress que provoca, é também um travão ao desenvolvimento da economia regional e nacional.

Não será exagero afirmar que, num futuro próximo, para se atingir a mobilidade rodoviária ideal na margem esquerda da Área Metropolitana de Lisboa, além da ligação Chelas-Barreiro, e da conclusão da CRIPS-IC 32, será ainda necessária fazer-se a ligação entre Algés e a Trafaria.

Dizer que mais uma travessia rodoviária vai levar mais carros para dentro de Lisboa, aumentar as emissões de CO2 ou a pressão urbanística, é uma autêntica falácia.

Uma nova ligação só melhora substancialmente a distribuição do tráfego que deixará de estar tão afunilado.

Os carros ecológicos hoje são já uma realidade.

Com as directivas que estão a ser impostas aos fabricantes de automóveis, em 2013, data prevista para a inauguração da ponte, as emissões de CO2 serão menores que actualmente, mesmo havendo mais carros a circular.

E os mais de 3,5 mil milhões de euros em projectos turísticos que já estão em andamento para a Península de Setúbal, sem contar com a ecocidade projectada para a mata de Sesimbra, provam que a expansão urbanística a Sul é já uma evidência mesmo sem ponte.

A dimensão destes projectos que indubitavelmente são importantes para o desenvolvimento da região e do país, são mais uma razão de peso para que a ponte Chelas-Barreiro seja efectivamente rodo-ferroviária a partir do dia da sua inauguração.

O que não for agora feito terá que, inevitavelmente, ser feito amanhã, com custos mais elevados para o contribuinte.

É, pois, essencial que se perspective de forma abrangente e integrada esta realidade.

Não se pode pretender desenvolver o turismo nesta região com as potencialidades turísticas de excelência que são conhecidas sem que a mesma seja servida por acessibilidades que garantam uma mobilidade rápida e eficiente capazes de garantir a sua sustentabilidade.

O incremento do turismo de qualidade exige que assim seja.

E a população, também o merece pelo incremento das oportunidades e consequente melhoria da sua qualidade de vida.

Obviamente, uma boa rede de transportes públicos é também indispensável para a mobilidade da população da margem sul e os projectos que nesse sentido o Governo tem para esta região merecem o nosso apoio.

Esta Assembleia de Freguesia reflectindo o sentir da população de Fernão Ferro, que está em consonância com a população dos Concelhos do Seixal, Sesimbra, Barreiro e Almada, apela ao Governo para que os anseios da população sejam tomados em conta, decidindo assim que a futura ponte Chelas-Barreiro seja rodo-ferroviária pois ela é fundamental para a qualificação do território e do reforço da coesão social, económica e territorial e para a criação de melhores condições de vida para as populações.



Este documento foi enviado ao:

- Ministro das Obras Públicas
- Grupos Parlamentares na Assembleia da República.
- Presidente da Área Metropolitana de Lisboa.
- Presidentes das Câmaras do Seixal, Sesimbra, Barreiro e Almada.
- Assembleias Municipais do Seixal, Sesimbra, Barreiro e Almada.
- Assembleias de Freguesia do Concelho do Seixal
- Associações de Moradores e Colectividades de Fernão Ferro
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Caro leitor, se pretender receber o video queira fazer o favor de solicitar o pedido para fernao.ferro.f.f@gmail.com, nós temos todo o prazer em enviá-lo.

FF aos 20.10.2008

4 comentários:

Anónimo disse...

A votação da CDU só surpreende quem ainda não souber que os seus eleitos estão ali só para defenderem os interesses do PCP.

Anónimo disse...

Será que a componente rodoviária vai ser aberta logo a partir da sua inauguração.
Já ouvi dizer que a travessia rodoviária ía ficar para mais tarde.
A ser verdade devia-se fazer pressão sobre o governo.

Anónimo disse...

A verdade está de regresso à blogosfera:
http://www.seixalsim.blogspot.com/

Anónimo disse...

Com tantos blogues do PCP na blogosfera, é caso para dizer que até aqui andaram só a mentir...